Os números da Suplementação no Brasil
ABIAD divulga pesquisa inédita sobre consumo de
Suplementos Alimentares no País
Foram pesquisados
1007 domicílios em sete capitais brasileiras
Uma pesquisa inédita sobre o hábito de consumo de suplementos alimentares acaba de ser divulgada
pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e
Congêneres (ABIAD).
O estudo, realizado pela Toledo&Associados, foi encomendado
pela ABIAD em conjunto com a Associação Brasileira das Empresas do Setor
Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (Abifisa) e a
Associação Brasileira das Empresas
de Produtos Nutricionais (Abenutri).
Foram avaliados 1007 domicílios em sete capitais
brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza,
Porto Alegre e Belém, entre março e abril de 2015. Os entrevistados, 47%
de homens e 53% de mulheres, com mais de 17 anos de idade, representando todas
as classes sociais.
Sobre o consumo de suplementos alimentares, 54% dos lares
brasileiros afirmam ter pelo menos um indivíduo que consome
suplementos, como, por exemplo, cápsulas de Ômega 3 ou de minerais como cálcio
ou ferro.
No que se refere às dietas alimentares
para a perda de peso, 24% das pessoas afirmam fazer regimes especiais, enquanto
que 76% não fazem qualquer dieta. Para 55% das pessoas que fazem dietas, a
decisão é espontânea, sendo que 27% afirmam contar com orientação médica e 22%,
com a ajuda de algum nutricionista (20% das pessoas dizem procurar um
profissional de nutrição cerca de três vezes ao ano).
No quesito alimentação saudável, 53% das pessoas promovem
uma dieta balanceada e 47% estão insatisfeitos com a sua própria alimentação.
Um pouco mais da metade (51%) evita alimentos pouco saudáveis como comidas
gordurosas, frituras, sal, açúcar, massas, etc. As frutas, verduras, legumes,
carnes brancas são priorizados por apenas 23% da população.
Entre as doenças ligadas aos hábitos alimentares que mais
preocupam a população estão: Diabetes (53%), Hipertensão (49%), Problemas com
Colesterol (44%) e Obesidade (39%).
Para 59% dos domicílios, a alimentação melhorou. As razões
indicadas pela melhora são: a prática de alimentação saudável (67%), a ajuda de
nutricionistas (78%), e as atividades físicas (62%).
Sobre
o consumo de suplementos, 75% complementam a alimentação (vitaminas, proteínas,
minerais, etc) e 57% (energia, aumento de massa muscular, entre outros) buscam
promover o bem estar.
Os suplementos que mais se
destacaram foram o Ômega 3, Multivitamínicos Vitamina C e Cálcio. Em
percentuais, 48% são vitaminas, 22% minerais, 19% extraídos de plantas, 17%
ácidos graxos, 16% proteínas, 14% aminoácidos e 12& de óleos como cártamo,
peixe, alho, etc.
A maioria das pessoas adquire seus suplementos uma vez por
mês. Desses, 19% buscam preço, 14% vão pela formulação e 13% pela marca
ou procedência.
Finalizando, 96% dizem estar muito satisfeitos com os
resultados da suplementação – para 53% das pessoas, os suplementos aumentam a
disposição física.
A pesquisa é muito abrangente e traz uma série de
informações sobre os suplementos tais como: tipos, frequência no uso, consumo
com atividades físicas, hábitos de compra quando começou a usar, o que levou a
consumir, quem recomendou, quem mais influencia, locais onde costuma comprar, o
que pesa mais na hora de comprar, gasto mensal, se procura referência no
rótulo, entre outros.
Com os resultados da pesquisa, o setor de Suplementos
espera que a ANVISA possa avançar na revisão do marco regulatório de
suplementos alimentares no Brasil, que faz parte da agenda regulatória da
Agencia. A Revisão da regulamentação de suplementos deve trazer benefícios para
os consumidores, tais como uma maior variedade de produtos e comunicação clara
sobre os benefícios.
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