SOS mau hálito




Segundo Marcos Moura, diretor da ABHA apenas 10% dos problemas de mau hálito não estão associados a problemas bucais, os outros 90% podem ser tratados no consultório do cirurgião-dentista qualificado no tratamento da halitose, problema que causa constrangimento social e pode implicar em problemas familiares e até profissionais. “Por esses motivos, a informação e conhecimento serve de base para prevenção e controle do mau hálito", explica o cirurgião-dentista.

A halitose acontece em qualquer idade e tem mais de 60 causas, podendo se agravar com o uso de determinados medicamentos, consumo excessivo de alimentos ricos em enxofre, baixa produção ou qualidade inadequada de saliva. 

“O cirurgião-dentista é fundamental no combate ao mau hálito. Visitas regulares a esses profissionais são extremamente importantes, pois eles podem avaliar a saúde bucal e orientar quais são os procedimentos corretos a serem seguido. O cirurgião-dentista poderá identificar se o motivo é cárie, doença periodontal, lesão na boca, higiene oral deficiente ou até casos de câncer”, afirma Claudio Miyake, Presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo.

Quase sempre, quem tem mau hálito não percebe, pois as células do nariz se acostumam com os cheiros após algum tempo. Daí a importância de advertirmos a um amigo que seu hálito está alterado ou, se estamos em dúvida sobre a qualidade de nosso hálito, perguntarmos a alguém de nossa confiança. Além disso, ABHA também disponibiliza o SOS Mau Hálito, um serviço gratuito, de utilidade pública. “algumas pessoas acham constrangedor avisar a alguém que ela está com halitose, como se estivesse atestando que essa pessoa não tem uma boa higiene bucal, mas nem sempre é esse fator que leva a pessoa a ter mau hálito. Pela presença desse tabu que a ABHA desenvolveu esse sistema”, explica Maria Cecília Aguiar, presidente da ABHA.

“O primeiro passo para um tratamento eficiente e duradouro, é o diagnóstico preciso”, complementa a presidente da ABHA. Para identificação do problema, é feita consulta detalhada, com avaliação da história de saúde do paciente, exame clínico odontológico, avaliação da qualidade do hálito, através do olfato do profissional (teste organoléptico) e por aparelhos que medem a quantidade de enxofre exalada na respiração. Outro exame importante é a sialometria, uma avaliação da saliva que revela se a quantidade está de acordo com os padrões. Para o tratamento, a ABHA indica profissionais qualificados que podem ser localizados no site http://www.abha.org.br/


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