Mulheres podem ter mais problemas ósseos do que homens


Com o aumento dos "atletas de fim de semana" e das corridas de rua é preciso se atentar para alguns detalhes para a prática de esportes

Todos devem tomar alguns cuidados básicos na hora de praticar esportes. Porém, ultimamente, com o aumento significativo dos chamados atletas de fim de semana e também da corrida de rua, existem cada vez mais pessoas se machucando e tendo lesões por não ter um acompanhamento de um profissional esportivo para auxiliar.

E, alguns autores afirmam que as mulheres precisam se preocupar mais com essas lesões, pois, as chances de fraturas por estresse na ala feminina pode ser 15 vezes maior do que nos homens.

“O equilíbrio hormonal é um componente importante para a saúde do osso feminino. A quantidade adequada de estrogênio é necessária para que as mulheres obtenham massa óssea máxima durante a segunda e terceira décadas. Mulheres que estejam em amenorreia (não menstruam) ou oligomenorreia (menstruam muito pouco) vão perder massa óssea em vez de adicionar osso durante estes anos cruciais e esta perda de massa óssea pode ser permanente”, explica o ortopedista Dr. Artur da Fonseca.

As fraturas por estresse são microscópicas e são causadas pela soma da quantidade de impacto em determinado lugar.  Por isso, o diagnóstico não é tão rápido pelo próprio paciente, já que os sintomas são as dores e inchaço no local lesionado. Sendo assim, muitas pessoas acabam confundindo com uma torção. Porém, quando a fratura por estresse acontece os sintomas se prolongam por dias e até semanas e ainda tem uma piora com a atividade física.

Segundo o ortopedista Dr. Artur da Fonseca os locais que são mais acometidos pela lesão são os membros inferiores, principalmente, os ossos do pé (metatarsos), da perna (tíbia e fíbula) e do quadril (proximal fêmur).

O tratamento consiste em afastar o paciente, de 6 a 8 semanas, das atividades físicas de impacto, o repouso é essencial para a recuperação do osso.  Senão, fraturas maiores e mais difíceis de curar podem se desenvolver. “Após o período de recuperação, outras 2 semanas da atividade suave sem nenhuma dor podem ser recomendadas antes que o osso possa, com segurança, ser considerado apto e a atividade puder gradualmente aumentar.


Para mais informações sobre o Dr. Artur da Fonseca acesse: www.drarturdafonseca.com.br



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