Frutos do mar no cardápio
Nutricionista oferece orientações valiosas na hora de incrementar
o menu com opções saudáveis
Na tentativa de variar ou incrementar o cardápio do dia a
dia, algumas pessoas podem ter dificuldade para escolher peixes e frutos do
mar. Pensando nisso, a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo
Vasconcelos, Michelle Sandra Torres de Oliveira, dá algumas dicas que podem
ajudar o consumidor na hora da compra. “Preste atenção na coloração das guelras
do peixe, que deve estar intensa e avermelhada, assim como a coloração do olho.
Ambos indicam que o animal é fresco e foi pescado recentemente.”
Ainda de acordo com a especialista, tanto os peixes em
geral como os frutos do mar são recomendados para uma dieta saudável, pois
apresentam uma quantidade elevada de gorduras poli-insaturadas como ômega 3, importante para diminuir o LDL (o colesterol ruim) e triglicerídeos
e para aumentar o HDL (o colesterol bom), além de ser importante na prevenção e
controle de doenças cardiovasculares, câncer, aterosclerose, hipertensão e
desordens inflamatórias e autoimunes. O bacalhau, por exemplo, também tem
ômega-6, ácido graxo essencial para o sistema imunológico.
“Normalmente de cor avermelhada e carne gordurosa, peixes
como sardinha, salmão e cavalinha, tem maior quantidade de gorduras
poli-insaturadas, principalmente ômega 3”, revela a nutricionista. Além disso,
peixes e frutos do mar também são ricos em vitaminas (vitaminas A, B, incluindo
a B12, D e E) e minerais (cálcio, iodo, ferro, cobre potássio e zinco), que
interferem positivamente no funcionamento dos sistemas digestivo e nervoso e na
contínua produção de células sanguíneas.
Confira as dicas da nutricionista do Complexo Hospitalar
Edmundo Vasconcelos, Michelle Sandra Torres de Oliveira, na hora de comprar
peixes e frutos do mar.
- Preste
atenção na coloração das guelras do peixe, que deve estar intensa e avermelhada,
assim como a coloração do olho. Ambos indicam que o animal é fresco e foi
pescado recentemente. Nesse caso, os olhos do animal começam a ficar
esbranquiçados com o tempo. Para o consumo, é ideal que eles ainda estejam
brilhantes;
- Se não for
consumir o peixe logo após a compra, lembre-se de que ele deve ficar
congelado por até três meses. Isso porque, somente durante esse período, o
animal conseguirá manter suas propriedades nutricionais;
- Tanto os
crustáceos, como lagostas, camarões e caranguejos, quanto os moluscos, que
incluem polvos e lulas, devem ser comprados muito frescos e de áreas que
possuam um bom controle de qualidade. No momento da compra, só leve para
casa moluscos que estiverem fechados ou que se fecharem, quando forem
tocados. Depois de cozidos, eles devem se abrir de forma natural;
- Lembre-se
de que algumas pessoas possuem alergia alimentar a alguns tipos de peixes
e frutos do mar. Trata-se de uma reação do sistema imunológico.
Normalmente, sintomas como urticária, rouquidão e respiração difícil
aparecem imediatamente ou até duas horas depois da alimentação. Nesse
caso, é preciso procurar um médico imediatamente;
- A melhor
forma de preparo do peixe é cozido ou assado. Alguns ingredientes extras
como o tomate pode deixar a receita mais saudável, uma vez que ele é rico
em licopeno, substância funcional que auxilia na prevenção de câncer. Já a
cebola é rica em antibactericidas, que aumentam a imunidade, enquanto o
azeite de oliva tem gorduras insaturadas, usado
com moderação auxiliam também no colesterol sanguíneo.
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