Cansaço e sonolência podem ser sinais da apneia do sono
Yonekura, que é especialista em sono pelo Hospital das Clínicas da USP, reforça que a apneia é uma condição séria quando não tratada. Além de cansaço, sonolência excessiva diurna, irritabilidade e falta de concentração, a doença pode representar sérios riscos à saúde, como pressão alta, aumento na incidência de infartos do miocárdio, derrames cerebrais e arritmias cardíacas.
A apneia costuma ser mais grave nos homens com mais de 30 anos de idade e nas mulheres a partir da menopausa. O diagnóstico do distúrbio do sono só pode ser estabelecido através da polissonografia, exame onde todos os aspectos do sono são monitorados e avaliados. São verificados os movimentos das pernas, o grau de oxigenação do corpo, as paradas respiratórias, além da monitorização do coração. As informações são registradas em um computador para análise do especialista.
Há uma variedade de tratamentos para a apneia do sono e o mais apropriado depende da história clínica de cada pessoa e da severidade da desordem. Os tipos incluem mudanças no estilo de vida, uso de dispositivos intraorais e cirurgia. Hoje, no entanto, um aparelho chamado CPAP (uma espécie de máscara) é o tratamento mais comum para a doença. O aparelho tem o objetivo de manter as vias aéreas permeáveis ao fluxo do ar durante a noite. Os níveis de pressão da máscara devem ser ajustados individualmente depois de um estudo polissonográfico cuidadoso. Pressões inadequadas podem aliviar os sintomas sem diminuir os riscos cardíacos.
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