PROTESTE detecta pelo de roedor em uva passa e castanha
A PROTESTE Associação de Consumidores detectou a presença de pelo de roedor em três amostras de uvas passas e castanha do Pará sem casca, em teste com produtos adquiridos em São Paulo, e cujo resultado completo será publicado em breve pela entidade.
A decisão de divulgação parcial dos resultados é porque a PROTESTE tem obrigação de alertar e pedir providências no momento em que tomou conhecimento do problema. Por isso, notificou as autoridades de saúde responsáveis para retirada imediata dos lotes dos produtos do mercado, por representarem risco à saúde do consumidor, e para que seja feita a inspeção nos locais onde são processados os produtos para avaliar se oferecem condições adequadas para armazenamento e processamento dos produtos.
Os pelos de roedores foram detectados através de exame microscópico em amostras de uvas passas escuras sem semente, vendidas na Cerealista Helena, no Brás, e no supermercado Pão de Açúcar da Vila Mariana, em São Paulo.
A validade da uva passa do supermercado, que foi analisada, já venceu em 5 de julho. Mas o produto da Cerealista Helena tem prazo de validade até 9 de outubro.
E também foi encontrado pelo no lote 0525 da castanha do Pará, sem casca, do mesmo supermercado, cuja validade é 24 de outubro.
A presença de pelos de roedores nos alimentos evidencia grave falha na implementação das boas práticas de fabricação. Os roedores são reconhecidamente vetores mecânicos - animais que veiculam o agente infeccioso desde o reservatório até o hospedeiro potencial, agindo como transportadores de tais agentes, carreando contaminantes para os alimentos.
Eles são potenciais transmissores de doenças como define a Resolução da Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa) RDC Nº 175, de 08/07/2003. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já catalogou cerca de 200 doenças transmissíveis por roedores.
Comentários
Postar um comentário