Para detectar o diabetes em jovens e crianças

Para detectar o diabetes em jovens e crianças

                  

De acordo com estudo realizado pela American Diabetes Association (ADA), atualmente, nos Estados Unidos, o diabetes 2 é o tipo detectado em até 30 de cada 100 casos da doença. Segundo um estudo publicado no Journal of Pediatrics, a incidência do tipo 2 ultrapassa a casa dos 45% dos novos casos de diabetes constatados. A principal causa do problema é o aumento das taxas de obesidade, por conta dos maus hábitos alimentares, como a opção pelo fast food, por exemplo, e a falta de atividade física.

A pesquisa também revelou uma ligação entre os pais de crianças com diabetes tipo 2 e seus filhos. Segundo os pesquisadores do estudo, onde existe um crescimento de taxas de diabetes entre adultos, mais tarde o mesmo crescimento é observado entre essas crianças. No Brasil, o tipo de diabetes mais comum em crianças e adolescente ainda é o tipo 1, que precisa de tratamento e acompanhamento constante da taxa de glicose no sangue.

Neste cenário, uma das principais redes de laboratórios de análises clínicas do País, alerta os pais sobre os exames necessários para detectar a doença em crianças e adolescentes. De acordo com o Dr. Wilson Rodrigues, farmacêutico da empresa, o primeiro passo é procurar o serviço de saúde, caso a criança ou o jovem sejam obesos ou estejam dentro da faixa de sobrepeso e apresente algum sintoma, como sede excessiva, perda de peso, fadiga, fraqueza e tonturas. “O médico perguntará sobre os sintomas, a saúde do paciente e o histórico da família, já que o diabetes tipo 2 é hereditário. Após a consulta médica e o pré-diagnóstico, poderão ser solicitados exames para confirmar a doença. Quanto antes for diagnosticado o diabetes melhor para o tratamento e para o bem-estar do paciente”, explica.

O diagnóstico para detectar o problema é laboratorial. Pode ser obtido por meio de um simples exame de sangue, conhecido como glicemia de jejum. “O resultado do exame deve apresentar entre 70mg e 110mg de glicemia por 100ml de sangue. Se o número ultrapassar 126 mg em dois exames seguidos, o paciente está com diabetes. Porém, se os números apontarem entre 110mg e 125mg, pede-se o teste oral de tolerância à glicose para constatar a doença”, afirma Rodrigues.

Se não diagnosticado e tratado desde cedo, o mal pode causar variação brusca da taxa de glicose no sangue. Além disso, a doença pode causar perda de visão, derrame, infarto, hipertensão, impotência sexual, doenças pulmonares e insuficiência renal.

Uma vez diagnosticado, o diabético terá que incorporar à sua rotina diária o glicosímetro - o aparelho que mede a glicemia. Dependendo do caso, ele deverá monitorá-la várias vezes ao dia, pois é o único método para controlar a substância na corrente sanguínea e não ter complicações com a saúde.

Rodrigues salienta que o paciente deve visitar um médico ao menos duas vezes ao ano para solicitar o exame da hemoglobina glicosilada (HBA1c), o teste mais utilizado no monitoramento dos diabetes que avalia a taxa de glicose nos últimos dois meses. O exame dosa a quantidade de glicose que se combinou com a hemoglobina dos glóbulos vermelhos, ou seja, quanto de açúcar circulou pelo sangue naquele período. “Muitos pacientes fazem regimes muito intensos dois ou três dias antes de dosar sua glicose para mascarar os resultados, porém com esse teste temos avaliação dos últimos 60 dias”, ressalta.

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